Nos últimos dias, a Transforma Energia iniciou vários testes de operacionalização das plantas de Resíduos da Construção Civil (RCC) e de Resíduos de Grandes Volumes – (RGV). Para tal, fechou com municípios da região que, até então, não tinham como descartar o material acumulado de forma correta.
Entre as cidades está Pirapozinho, distante a 59 km de Caiabu, onde está localizado o Centro de Valorização de Resíduos Sólidos da Transforma Energia, um dos mais modernos complexos industriais de recebimento de resíduos do país.
“É uma grande oportunidade para a destinação desses resíduos, pois não tínhamos uma solução até então. Sofás, por exemplo, levávamos para Londrina/Paraná. Tinha a mão de obra de desmontar e enviar apenas a madeira. Um custo muito grande, incluindo gastos com transporte”, explica o diretor da Divisão Municipal de Meio Ambiente de Pirapozinho, Felipe Emanuel dos Santos Moraes.
A estimativa é realizar o transbordo de até seis caminhões de materiais, que servirão para a fase de testes de operacionalização da Planta de Resíduos de Grandes Volumes. “Não tínhamos como descartar esse tecido que sobrava dos sofás. Agora, achamos um destino e traremos tudo para cá. Vamos fazer uma parceria para resolver esse problema. Vamos diminuir em praticamente 70% o custo do transporte”, pontua o diretor municipal de Obras, Antônio Carlos Colnago.
Outro problema enfrentado pela Prefeitura de Pirapozinho está no descarte de restos de construção. Agora, os resíduos também poderão ser levados para o complexo industrial da Transforma Energia até que o município inicie a operação do aterro sanitário consorciado com mais duas cidades.
“Temos também a parte da construção civil, um problema muito sério na cidade. Não temos áreas autorizadas, apenas um depósito para recebimento. Temos um aterro de construção civil com licenciamento a título precário, mas não estamos recebendo e processando esse material. Pois, faz parte do consórcio realizar essa ação”, frisa.
A ideia é utilizar o material triturado na Planta de Resíduos da Construção Civil para a conservação de estradas rurais. “O objetivo é usar nas estradas rurais, melhorando acesso dos produtores e sitiantes”, fala Colnago.
Apta para licitações
Primeira empresa brasileira a desenvolver um projeto que atende em 100% o novo marco regulatório de tratamento e destinação final de resíduos, a Transforma Energia já está apta a participar de licitações, chamamentos e concorrências públicas, além de atender o setor privado como indústrias, frigoríficos, movelarias, construtoras, entre outros empreendimentos.
Duas plantas industriais estão em operação comercial: a de grandes volumes, com capacidade de 20 toneladas por hora, e a de resíduos de construção civil, com capacidade de 75 toneladas por hora.
A expectativa é iniciar as atividades da Planta de Resíduos Sólidos Urbanos no início de 2022.