Com prazos bem definidos, as obras de implantação do complexo de recebimento de resíduos da Transforma Energia seguem em ritmo acelerado. Localizado na cidade de Caiabu – 20 quilômetros de Presidente Prudente, o empreendimento dará início aos primeiros trabalhos ainda em abril deste ano.
Atualmente, estão em construção as plantas de Recepção de Grandes Volumes (RGV), a de Processamento para Produção de Combustível (RSU) e a de Resíduos de Construção Civil (RCC).
“No fim de março, começaremos a fazer os testes na Planta de Grandes Volumes com a chegada dos equipamentos. Já a Planta de Resíduos de Construção Civil, está sendo feita na Europa e deve ser concluída nos próximos meses “, explica o diretor-presidente da Transforma Energia, Felipe Barroso.
Com capacidade de processar 75 toneladas por hora, a Planta de Resíduos da Construção Civil receberá restos de demolições, reformas e outros itens desse segmento como: tijolos, telhas, blocos, argamassa, ferros e cerâmica, que são descartados diariamente pelas obras espalhadas por toda a cidade. “A Planta de RCC já está encomendada e aguardamos a produção e recebimento dela. Contudo, a área já está preparada para recebê-la”, revela.
“Dentro de equipamentos específicos instalados nessa planta, esses rejeitos serão aproveitados por meio de diversos processos sendo transformados em pedra, areia e brita. Assim, poderão novamente ser comercializados para o próprio setor da construção civil”, diz Barroso.
Já a Planta de Resíduos de Grandes Volumes processará itens como armários, camas, sofás, portas, mesas, cadeiras, berços, etc. Após serem triturados, esses materiais serão transformados em uma espécie de cavaco de madeira (termo utilizado na indústria de madeira para designar pequenos pedaços resultantes de uma trituração).
“Depois de um novo procedimento, teremos a granulometria exata para o material ser usado como combustível em caldeiras de biomassa nas indústrias para produzir vapor e energia”, exemplifica.
A Planta de Resíduos de Grandes Volumes é construída pela empresa Bruno Industrial de Santa Catarina, especializada em produtos e soluções de alta tecnologia para todos os tipos de resíduos.
Diante da gigantesca estrutura, a RGV será transportada, com o emprego de várias carretas. Em seguida, será feita a montagem e condicionamento das peças.
O triturador, as correias transportadoras e o moinho martelo já estão prontos e a capacidade dessa planta é de processar 20 toneladas de resíduos por hora.
Inicialmente, serão investidos aproximadamente R$ 15 milhões nas plantas de RGV e RCC. Apenas nos trabalhos de movimentação de terra para preparação da área e construção do complexo, são gerados em torno de 80 empregos diretos e indiretos.
“E o mais importante de tudo isso é a alocação de mão de obra especializada de profissionais e empresas que prestam serviços em Caiabu e cidades da região, entre empreiteiros, eletricistas, e outros trabalhadores”, finaliza.